18 de agosto

Maragojipe

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SEMINÁRIO

9h

Seminário - Produção cultural com Samba de Roda e Culturas populares
Local: Auditório da Secretaria de Cultura Maragojipe

Participantes da mesa:

André Reis – Secretário de Cultura de Maragojipee produtor cultural
O baiano André Reis dedica-se há muitos anos a valorizar a cultura popular e negra, com ênfase na cultura rica e diversificada do Recôncavo baiano e dos interiores desse Estado.  O secretário de cultura tem como aliados a sensibilidade para as manifestações tradicionais, culinária regional, artes populares e o artesanato e as habilidades do produtor cultural nato. O seu perfil está fazendo diferença na agenda de cultura do município.

Afonso Oliveira – produtor cultural econsultor de políticas culturais
Autor do livro Método Canavial – Introdução à Produção Cultural. Dedica-se à valorização dos Maracatus e a partir desse referencial ético e estético criou e coordenou mais de 60 projetos relacionados à cultura popular, literatura, cinema, televisão, música em geral, dança e memória.

Déa Melo – Jornalista, comunicadorasocial – Mana-Maní
Ativista sócio-cultural-ambiental, cCriou a Metodologia Comunica-Ação Criativa e presta consultorias na área de Comunicação para desenvolvimento de processos e projetos especiais envolvendo cultura, arteducação, ambiente, saúde e paz. Facilitadora de grupos de crescimento, com abordagem transdisciplinar dedica-se a conhecer as danças sagradas e as tradições dos povos.

Uzeda – produtor cultural – Plataforma de Lançamentos
Está ligado a incontáveis projetos musicais entre os quais se destaca a valorização do samba de roda. Podemos citar, do meio de muitos outros, a Turnê França e Reino Unido do Grupo Samba Chula de São Braz, 2012; produção de show e viagem do grupo Samba Chula de São Braz para o Europalia Brasil - Bélgica e Holanda em dezembro de 2011 e  para o Festival da Primavera em Rishon Le Zion – Israel, maio 2011; Encontro afro-atlântico entre o Samba de Roda do Recôncavo Baiano e o grupo “Lindigo” – Ilê de Reunion da África.

Ari Lima – (Dr. Antropologia) UNEB
Professor do Programa de Pós-Graduação em Crítica Cultural e coordenador do Núcleo das Tradições Orais e Patrimônio Imaterial (NUTOPIA), na UNEB. As relações raciais, gênero, sexualidade, patrimônio imaterial, cultura popular e negra são seu foco de interesse. Atuou em projetos de extensão como o inventário sobre o Samba de Roda do Recôncavo Baiano e o Projeto Cantador de Chula. Compõe a equipe de pesquisadores do Instituto Nacional de Inclusão Étnica e Racial no Ensino Superior e na Pesquisa financiado pelo CNPq e MCT.

Mediadora - Luisa Mahin Nascimento –gestora e produtora cultural
Mestre em Desenvolvimento e Gestão Social (UFBA/2011), Bacharel em Museologia e Comunicação Social. Já atuou em diversas organizações com Comunicação, Cultura e Criatividade com linguagens e expressões artísticas que vão das contemporâneas às tradicionais. Pesquisa e atua na área de patrimônio, cultura e desenvolvimento e coordena a  Associação Cultural Casa de Barro Ações Culturais desde 2005 em Cachoeira-BA.

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OFICINA

14h

Oficina de Dança e música com o grupo Carimbó Praiano de Fortalezinha – Pará
Local: Mercado Cultural de Maragojipe

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SHOWS

17h

Local: Mercado Cultural de Maragojipe

Carimbo Praiano de Fortalezinha – Pará
O Carimbó é o gênero musical tradicional mais conhecido do Pará, com forte influência das matrizes indígena e negra. Orientado pela memória viva e sábia do Mestre Pedro de Assis (Papo Fundo) pescador, compositor, cantador e tocador de banjo o Grupo de Carimbó Tio Milico traz o sotaque do Carimbó praiano da Ilha de Maiandeua – Área de Proteção Ambiental formada por quatro comunidades pesqueiras: Algodoal, Fortalezinha, Mocooca e Camboinha, no litoral nordeste do Estado do Pará.

Samba de Roda Voa Voa Maria de Matarandiba (Vera Cruz)
O grupo de samba de roda da Vila Matarandiba, município de Vera Cruz/BA-Ilha de Itaparica, foi criado em agosto de 2008. Eles tocam composições próprias que retratam o cotidiano da tradicional vila de pescadores e marisqueiras onde vivem seus integrantes. O grupo faz parte e recebe apoio da Associação Sociocultural de Matarandiba que integra a rede local de cultura e economia solidária de Matarandiba.

Samba de Enxada (Cruz das Almas)

O Samba de Roda do Recôncavo da Bahia renova-se a cada geração por sua capacidade de trazer alegria. O tempo de criação do samba, sua inspiração está profundamente relacionado com a mistura entre trabalho e lazer. Aí reside seu grande segredo. No município de Cruz das Almas isso se expressa de forma bela e peculiar no som das enxadas percutidas por facas que acompanham o grito das chulas e corridos do Samba de Enxada, único grupo de Samba de Roda que compõe a Associação dos Sambadores e Sambadeiras do Estado da Bahia (ASSEBA) que utiliza tais utensílios de trabalho como instrumentos de percussão. Grupo da comunidade rural do Corta Jaca, reúne trabalhadores(as) do campo e do samba de outras comunidades, como Bom Gosto, Copióba, Jacarandá e Tuá.

Samba Maragogó (Maragogipe)

O nome vem da junção de MAR (o grupo nasceu a beira do mar, na comunidade carente de Ponta do Souza, cercado por extensos manguezais do qual os moradores sobrevivem) e GOGÓ (porque o samba era feito no gogó, e na palma da mão, naquela época existia pouco instrumentos e as músicas na maioria das vezes era só na voz e na palma da mão). Samba Maragogo se reconfigurou a partir do grupo Samba Resgate que contava com os Mestres Manoel do Veio, Seu Edgar da Sanfona e Seu Luis no atabaque. Com essa inspiração, jovens sambadores se somaram às marcantes sambadeiras e marisqueiras mais antigas para dar continuidade as tradições do samba chula e corrido dessa região. Eles cantam o samba de tradição oral e também composições próprias nas modalidades samba corrido, samba chula e samba versado que exige a capacidade de improvisar, na hora, os versos de resposta no samba. Dois pandeiros, um rebolo, um cavaquinho, uma  sanfona, dois  tamborins, dois atabaques, um violão, um triângulo e cinco sambadeiras dentre elas uma mirim, todas vestidas a caráter, que também respondem no coro.

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